Divulgada em 15/12/2010 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE).
O declínio da atividade econômica e do corte de tributos, motivados
pela recessão que seguiu a crise econômica mundial iniciada em 2008, contribuiu
para uma queda na carga tributária da maioria dos países listados no ano
seguinte.
Entre os países com maiores quedas na taxa foram:
Chile (de 22,5% em 2008 para 18,2% em 2009),
México (de 21% em 2008 para 17,5% em 2009) e
Grécia (de 32,6% em 2008 para 29,4% em 2009).
Por outro lado, houve casos de elevação de acordo com o contexto
econômico apresentado:
Luxemburgo (de 35,5% em 2008 para 37,5%em 2009),
Suíça (de 29,1% em 2008 para 30,3% em 2009) e
Eslovênia (de 37,2% em 2008 para 37,9% em 2009).
O interessante ao analisar tais índices é, se considerarmos o Brasil,
como membro dos países da OCDE, no ranking geral dos países com o maior
percentual de carga tributária (34,5%, segundo dados divulgados pelo IBPT –
Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), apenas “perdendo” para países
como Suécia, Noruega, Dinamarca
e Finlândia.
Ou seja, países altamente desenvolvidos que, ao contrário do Brasil,
prestam serviços públicos de qualidade, garantindo à sua população saúde,
segurança, educação, previdência social, boas estradas, reembolso de
medicamentos, auxílio moradia etc. Além do que os habitantes desses países têm
que destinar aos seus respectivos governos, por meio do pagamento de tributos,
não precisam recorrer ao setor privado, despendendo ainda outra parcela
significativa de seus rendimentos, para custear tais serviços essenciais.
Esse é o atual cenário entre Brasil e “Europeus”. Enquanto os
brasileiros trabalham em torno de 5 meses para custear a carga tributaria,
trabalham outros quase 5 meses para custear o setor privado da economia, os
serviços públicos essenciais que o governos deveria garantir-lhe, pois é
essencialmente para isto que os tributos são pagos.
O brasileiro não é contra o pagamento de impostos. Pois, tem
consciência da sua importância para a sustentação da maquina publica. O
problema está em pensar que ao pagar o elevado imposto, não recebe um mínimo
retorno satisfatório.
O brasileiro paga mais impostos em comparação com os canadenses,
britânicos, espanhóis e norte americanos. Outros importantes países
desenvolvidos.
Por fim, ao compararmos o Brasil com os países em estagio de
desenvolvimento, em maiores cargas tributarias. O Brasil lidera com a maior
taxa disparada contra os 25,6% da Coreia segundo colocada no ranking.
Se for para ser comparado aos países europeus em impostos. Que sejamos
reconhecidos, também, pela excelência em serviços públicos de qualidade,
segurança, e educação para todos.
Pense no pais que quer pra ti e para seus sucessores.
Muia luz pra todos nós.
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